quinta-feira, 11 de novembro de 2010

CEL FRANCISCO CANINDÉ - ATUAL CMT DA PMRN -

30 de março de 2010

Coronel PM FRANCISCO CANINDÉ DE ARAÚJO SILVA, natural de São Bento Trairi-RN, nascido a 7 de fevereiro de 1946, filho de JOSÉ RAIMUNDO DA SILVA e de MARIA JOSÉ DE ARAÚJO. Ingressou na gloriosa e amada Polícia Militar do Rio Grande do Norte no dia 5 de março de 1985, na condição de aluno-a-oficial. Substituiu o Coronel PM MARCONDES RODRIGUES, comandante da corporação desde 10 de março de 2005. O Cel Marcondes permaneceu no cargo por um período de cinco anos, batendo o recorde de todos dos ex-comandantes da PM oriundos da PMRN, desde 9 de fevereiro de 1983, quando o saudoso VALDEMIRO FERNANDES DA COSTA (20/11/1935 – 05/06/2006), foi nomeado pelo governo do Estado. Antes dessa data, os comandantes da PM eram oficiais do exército Brasileiro. O link PMRN (OESTE NEWS) deseja boa sorte para o novo comandante da Polícia Militar.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

ATUAL COMANDANTE DA PMRN


CORONEL PM FRANCISCO CANINDÉ DE ARAÚJO SILVA, ASSUMIU NO DIA 6 DE MARÇO DE 2010

sábado, 30 de outubro de 2010

EX-COMANDANTES DA PMRN:

EX-COMANDANTES:


COMANDANTES DA PM RN

Artigo 33 da Lei nº ...expressa o seguinte: Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o policial-militar é investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma organização policial-militar. O Comando é vinculado ao grau hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício o policial-militar se define e se caracteriza como Chefe.
DE 1835 - 2009

Ten Adj. MANOEL FERREIRA NOBRE- COMANDOU DE JUNHO DE 1834 A SETEMBRO DE 1835 , nasceu em Natal-RN, a 9 de abril de 1813, batizou-se em 21 de março de 1824 e faleceu em Papari, atual cidade de Nísia Floresta-RN, em 15 de agosto de 1897. Funcionário público, autor da “Breve Notícia sobre a Província do Rio Grande do Norte”, - primeiro resumo histórico do Estado. Foi o primeiro comandante do Corpo Policial, nomeado em junho de 1834, pelo então presidente da Província do Rio Grande do Norte, Basílio Quaresma Torreão (31/07/1833 a 01/05/1836) e exonerado em setembro de 1835.
2º - TENENTE ADJUNTO FRANCISCO DE PAULA MOREIRA – De 8 de setembro de 1835 a 17 de dezembro de 1835
3º - TENENTE ADJUNTO ANTÔNIO JOSÉ DE MOURA – de 18 de setembro de 1835 a 17 de dezembro de 1838.
ANTONIO JOSÉ DE MOURA nasceu em Natal a 27 de fevereiro de 1789 e faleceu em Natal no dia 24 de outubro de 1850. Em julho de 1822 era Cadete do Batalhão de Linha em Natal. Foi o segundo comandante do Corpo Policial da Província do Rio Grande do Norte, atual Polícia Militar, no período de 8 setembro de 1835 a 17 de dezembro de 1835, recebendo do Tenente Adjunto Manuel Ferreira Nobre e passando o comando para o Tenente Adjunto Jose Moura. Foi exonerado a pedido, pelo presidente Manuel Ribeiro da Silva Lisboa, por sido nomeado professor interino de Geometria do Atheneu Norte-Rio-Grandense a 19 de janeiro de 1836. Sua demissão do Corpo Policial seria para livrá-lo da incompatibilidade entre as duas funções porque quem o demite de oficial, nomeia-o professor. No mesmo ano presta concurso e é nomeado efetivo, em 11 de agosto de 1938, governando o Dr. João Valentino Dantas Pinajé.
Antonio José de Moura é uma das figuras vivas e salientes nas primeiras legislaturas provinciais. Sete vezes deputado Provincial, de 1838-39 ao biênio de 1850-51 quando faleceu. Segundo secretário de Assembléia em 1843, 1845, 1849, 1850. Era sempre metido nas comissões permanentes.
4 – CAP. MATIAS CARLOS DE VASCONCELOS MONTEITO
13/8/1838 – 16/4/1839
5 – Alferes AFONSO RAFAEL SEABRA DE MELO
16/4/1839 – 20/6/1839
6 – CAP. MATIAS CARLOS DE VASCONCELOS MONTEIRO
21/6/1839 – 21/11/1839
7 – Alferes JOSÉ ANTÔNIO DE SOUZA CALDAS
22/11/1839 – 23/3/1849
8 - CAP MATIAS CARLOS DE VASCONCELOS MONTEIRO
21/3/1849 – 23/3/1850
Natural de Natal, nascido a 22 de abril de 1792 e faleceu em sua terra natal no dia 11 de abril de 1867. Casou-se em 11 de fevereiro de 1821, com Antonia Luzia, filha do Capitão Manoel Inácio Pereira de Souza e de Inácia Pereira de Jesus.
9 – CAP. FRANCISCO A. DO RÊGO BARROS
30/3/1850 – 24/4/1857
CORONEL FRANCISCO A. DO RÊGO BARROS, nasceu em Macaíba-RN, a 25 de fevereiro de 1772, filho de Francisco Machado de de Oliveira e de Antonia Maria Soares de Melo. Casou-se em 25 de fevereiro de 1802, em sua terra Natal, com Maria Angelica da Conceição, filha do coronel de Cavalaria Miliciana Francisco a Costa e Vasconcelos e de dona Maria Rosa Teixeira de Melo.
Foi o décimo IX comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, no período de 30/3/1850 A 24/4/1857, recebendo do seu antecessor, Capitão Matias Carlos de Vasconcelos Monteiro ( 21/3/1849 – 23/3/1850) e passando para seu substituto, o Capitão Manoel Ferreira Nobre (25/4/1857 – 9/12/1861
10 – CAP. MANOEL FERREIRA NOBRE – 2ª VEZ
25/4/1857 – 1861
11 - TENENTE FOSCIO JOAQUIM DO RÊGO
10/12/1861 – 29/4/1885 – 24 anos, 7 meses e 14 dias
Fóscio Joaquim do Rego Barros, natural de Natal, nascido a 23 de abril de 1809, filho de Francisco Machado do rego Barros, este filho de Joaquim José do Rego Barros; e de Antonia Luzia. Ele arrebatou o primeiro lugar como o maior tempo a permanecer no comando da Polícia Militar, que foi de 10 de dezembro de 1861 a 29 de abril de 1885, ou seja, 24 anos, 7 meses e 14 dias. Faleceu em 30 de abril de 1885.
12 – Alferes MIGUEL AUGUSTO SEABRA DE MELO
30/4/1885 – 7/9/1885
13 – CAPITÃO OLEGÁRIO GONÇALVES DE MEDEIROS VALE
20/05/1885 A 07/09/1885
14 - JOSÉ TOMAZ DE OLIVEIRA MELO
07/09/1885 A 28/09/1885
15 - CAPITÃO JOÃO DA FONSECA VARELA
Natural de Ceará-Mirim-RN, nascido a 2 de dezembro de 1850 e faleceu em Natal no dia 9 de dezembro de 1933. Era filho de de Manoel Varela Santiago e de Masrgarida Teixeira Varela. Além de exercer o cargo de comandante geral da Polícia. Foi general honorário do Exército, como voluntário, na campanha contra a ditadura do Paraguai. Alistou-se para a guerra do Paraguai em 9 de março de 1850, tomando parte nos grandes combates dessa campanha, como Avai, Curuzu, Curupaital, Itororó, Lomas Valentinas, Tuiuti, Tomadas de Ascurra e em todas as ações Cordilheiras. Alferes por atos de bravura. Tinha as Imperuais Ordens de Cristo e da Rosa, medalhas do Mérito Militar. O Marechal Floriano Peixoto o fez capitão honorário do Exército, em setembro de 1893, promovido a major em 1894.
16 - JOSÉ TOMAZ DE OLIVEIRA MELO
02/06/1889 A 02/07/1889
17 – TC GLICÉRIO GONÇALVES DE MEDEIROS VALE
20/5/1895 – 7/9/1885
21 – MAJOR MANOEL LINS CALDAS SOBRINHO
14/7/1893 – 19/9/1893
CAPITÃO MANOEL LINS CALDAS SOBRINHO, natural de Assu-RN, nascido a 27 de janeiro de 1854 e falecido em Natal no dia 27 de maio de 1921, filho de Otávio Augusto Caldas de Amorim e dona Ernestina Caldas de Amorim. Era irmão de João Percival Lins Caldas (15/7/1847 – 19/2/1886) e Ulisses Olegário Lins Caldas (5/5/1846 – 7/11/1866), ambos morreram na Guerra do Paraguai, no combate do Forte do Estabelecimento, nas linhas de Humaíta, pessoal comandado pelo marquez Luiz Alves de Lima e Silva – Duque de Caxias (militar fluminense, 25/8/1803 – 7/5/1880).
Lins Caldas comandou a Polícia Militar por quase 20 anos, em três períodos; XXI comandante. de 14 de julho a 15 de setembro de 1893, tendo recebido o comando do Major Francisco de Paula Moreira (23/8/1892 – 14/7/18930, sendo substituído pelo Tenente Coronel Francisco de Paula Moreira (15/11/1893 – 10/4/1894); XXIII comandante, de 14/4/1894 a 7/11/1894, passando para seu substituto legal, o Tenente Coronel José da Costa Villar Filho (7/11/1894 – 14/1/1895); XXV comandante, de 14/1/1895 a 22/12/1913), tendo sido substituido pelo Coronel Antônio Pereira de Brito (23/12/1913 a 4/1/1914).
O Coronel Lins Caldas foi também escritor, colaborador em diversos jornais de Natal, depois de reformado, passou ele a gerenciar o jornal oposicionista “A O pinião, de propriedade de Antonio Alves, cujo primeiro número deste jornal circulou no dia 21 de abril de 1919. Era diário e possuia um corpo de colaboradores de primeira ordem. No dia 16 de setembro, passou a funcionar como “Òrgão do Partido Republicano do Rio Grande do Norte, suborduinado, politicamente, à direção da Comissão Executiva do mesmo partido, embora mantendo o diretor (Antonio Alves) e o gerente (Coronel Luis Caldas) dos primeiros dias. A Opinião foi extinto no ano de 1921.
O Coronel Caldas foi homenageado em Natal, seu nome hoje é nome de uma das principais Praças da Capital, Praça Luis Caldas, uma justa homenagem, pois ele acha-se indossoluvelmente ligado a nossa querida e amada Polícia Militar, da qual foi comandante por quase vinte anos, como já informamos anteriormente. Comandou a nossa gloriosa corporação com disciplina, respeito à hierarquia, transmitindo aos seus comandados o sentimento de ordem e obediência. Fiscalizava frequentemente os uniformes da tropa, exigindo asseio e atenção ao fardamento. Ao soldado descuidados, ele sentenciava: “Soldado desabotoado por fora é indisciplinado por dentro
8 – CAP. JOAQUIM JOSÉ DO REGO BARROS
27/1889 – 29/11/1889
Natural de Natal, nascido a 19 de maio de 1801 e faleceu em 13 de novembro de 1903. Exerceu a presidência da JUNTA CONSTITUCIONAL PROVISORIA, eleita na conformidade com o Decreto das Côrtes de Lisboa de 1º de setembro de 1821, enviado ao Governo de Pernambuco, ASSIM CONSTITUÍDA: presidente – Joaquim José do Rego Barros, Manoel de Melo Montenegro Pessoa, Padre Francisco Antonio Lumachi de Melo, coronel Luiz de Albuquerque Maranhão, capitão Antonio da Rocha Bezerra, sargento-mor Manoel Antonio Moreira e capitão-mor Manoel de Medeiros Rocha. Os últimos foram excluídos em 25 de janeiro de 1922. Essa junta governou o Rio Grande do Norte no período de 3 de dezembro de 1921 a 7 de fevereiro de 1822. Participou da das lutas da Guerra do Paraguai, como voluntários da Pátria
19 – TENENTE MIGUEL SEABRA DE MELO
29/11/1889 – 23/8/1892
20 – FRANCISCO DE PAULA MOREIRA
29/8/1892 – 14/6/1893
21 –MAJ. MANOEL LINS CALDAS SOBRINHO
14/6/1893 – 15/9/1893
22 – TC FRANCISCO DE PAULA MOREIRA
15/11/1893 – 10/4/1894
23 –MAJ. MANOEL LINS CALDAS SOBRINHO
14/1/1895 – 22/12/1913
24 – TC JOSÉ DA COSTA VILAR FILHO
7/11/1894 – 14/11/1895
25 –MAJ. MANOEL LINS CALDAS SOBRINHO
14/1/1895 – 22/12/1913
26 – CEL ANTÔNIO PEREIRA DE BRITO
23/12/1913 – 4/1/1914

27 – TC - JOAQUIM ANSELMO PINHEIRO FILHO
05/01/1914 A 20/06/1928
JOAQUIM ANSELMO PINHEIRO FILHO (QUINCÓ) – Faleceu em 12 de janeiro de 1950 – Antigo comandante do Batalhão da Polícia Militar. “Serviu7 a quatro governadores, como Ajudante-de-Ordens” – Diz Rômulo Wanderley.
“Iniciou com Pedro Velho, em 1886, e passando por Augusto Tavares de Lira, Joaquim Ferreira Chaves, e Alberto Maranhão, l8 anos nessa agradável tarefa.
“Somente voltou à caserna para outra comissão também importante: a de comandar a corporação, cargo que permaneceu por 14 anos”.

28 – MAJOR LUÍS JÚLIO
20/6/1928 – 25/10/1928
29 – TC ANTONIO FERNANDES DANTAS
26/10/1928 – 5/10/1930
Natural de Caicó, nascido a 18 de maio de 1881. Era um temperamento pacífico e acomodado. Vindo para o governo do Estado por uma contingência de orientação política getulista, de dividir para governar, não teve outra maior finalidade que auferir as possíveis vantagens do exercício do cargo e aplicar suas longas horas de ócio, após a assinatura do expediente organizado por seus auxiliares em enchê-las com a única paixão de sua velhice e jogo. POR OUTRO LADO, SE A TENDÊNCIA AO autoritarismo que é um quase hábito que caracteriza 90% do militar de carreira, se não se manifestou nessa interventoria, também a ausência de cheques políticos que marcou todo nesse sentido.

30 – TC ABERLADO TÔRRES DA SILVA CASTRO
6/10/1930 – 9/10/1930
31 – TC TEODORO CAMARGO DO NASCIMENTO
10/10/1930 – 29/10/1930
32 – TENENTE FRANCISCO BARBOSA DA SILVA
30/11/1930 – 31/10/1931
33 – CAPITÃO JACINTO TAVARES FERREIRA
11/11/1930 A 28/12/1930
Tenente JACINTO TAVARES FERREIRA. Coronel reformado da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. “Ao tempo de Lampião era Comandante das Forças que perseguiram os bandoleiros neste Estado”. Outra vez citando Ivanaldo Lopes, lemos sobre Jacinto Tavares: ‘Muito alto, beirando um metro e noventa centímetros, era espadaúdo, peito largo de atleta, esguio, rosto alongado onde brilhavam os olhos miúdos e negros. Falava com elegância, educado, sabendo tratar com distinção a raros que o procuravam, ricos e pobres. Sempre teve um hábito: criar passarinhos, por ele mesmo cuidados em suas gaiolas. Antes de se dirigir ao quartel, estavam limpas as gaiolas, com água fresca e alpiste. Pátria satisfeito. (...) Numa manhã, após fazer a barba, tomar o seu café, olhar os primeiros movimentos da Rua João Pessoa, dirigiu-se aos seus pássaros. Limpou as gaiolas, substituindo a água dos pires, colocou alpiste, ouviu o trinado dos canários, o grito do Canção, e caiu morto”. O fato ocorreu a 17 de março de 1956
34 – TENENTE ALUÍSIO DE ANDRADE MOURA
29/12/1930 – 28/01/1931
Natural de Macaíba-RN, nascido a 25 de abril de 1905. Tenente do Exército Brasileiro, autorizado pelo Governo Provisório da Revolução de 1930, assumiu a 2º Interventória Federal do Rio Grande do Norte. Nomeado a 1º de março de 1931, governou até 31 de julho de 1931. Comandou a Polícia Militar em três períodos. Membro do Conselho Nacional do Petróçeo, membro da direção do Banco do Crédito Cooperativo, Relações Públicas do Ministério do Trabalho, Diretor da Companhia Nacional de Seguro Agrícola, Diretor do IAPETEC, diretor-presidente do IAPFESP, chefe da 2ª C. R. em Natal, foi promovido a General de Brigada em 1956, transferindo-se para a reserva remunerada como General de Divisão. Faleceu no Rio de Janeiro no dia 13 de novembro de 1973.
35 – CAPITÃO JACINTO TAVARES FERREIRA
29/1/1931 – 6/4/1931
36 – TC PAULOCORDEIRO DE MELO
19/3/1931 – 13/6/1931
37 – MAJ. PAULO CORDEIRO DE MELO
10/6/1931 – 13/6/1931
38 – TC – SANDOVAL CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
13/6/1931 – 17/7/1932
39 – MAJ. JACINTO TAVARES FERREIRA
10/8/1932 – 18/9/1932
40 – MAJ. JOSÉ VITORIANO DE MEDEIROS
18/9/1932 – 3/4/1933
41 – TEM-CEL ABERLADO TÔRRES DA SILVA
03/04/1933 A 22/04/1933
41 – MAJOR LUÍS JÚLIO
29/9/1935 – 01/02/1936
42 – MAJOR JOSÉ VITORIANO DE MEDEIROS
22/4/1933 – 27/4/1933
43 – MAJ. NAPOLEÃO DE CARVALHO AGRA
27/4/1933 – 08/6/1933
44 – TC NEI RODRIGUES PEIXOTO
4/9/1933 – 27/6/1934

47 – CAP JOSÉ NICÁCIO SOBRINHO
27/10/1935 – 27/10/1935
CORONEL JOSÉ NICÁCIO SOBRINHO, natural de São José de Mipibú-RN, nascido a 12 de setembro de 1885 e faleceu em Natal aos 103 anos, a 18 de junho de 1988, Foi delegado de polícia de vários municípios, entre eles, o de Mossoró, no período de 28/4/1932 a 01/10/1933. Foi também comandante geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, no período de 27/10/1935 a 29/10/1935
49 – CEL JOSUÉ JUSTINIANO FREIRE
01/021936 – 10/4/1937
CEL SEVERINO RAUL GADELHA
30/1/1951 – 31/1/1951
51 - GENERAL ANDRÉ FERNANDES DE SOUZA
13/11/1937 – 3/7/1943
André Fernandes de Souza, natural de Pau dos Ferros, nascido em 22 de setembro de 1900 e falecido em Recife-PE a 1º de outubro de 1975, filho de Adolpho Fernandes e de Primitiva Gomes Fernandes. Casado com Odete Acioly de Souza (1911-1989), com os seguintes filhos: MARIA EDY ACIOLY DE SOUZA, casada com LUIZ FRNANDES DE SOUZA, filho de Ezequiel Fernandes de Souza (1892 – 1966) e de Èster Fernandes Ribeiro (1894 – 1927), e Ester Acioly Fernandes, casada com seu perimo Sérgio Fernandes de Vasconcelos. Ele ingressou no Exército Brasileiro voluntariamente no ano de 1919, como soldado e chegou a General de Brigada em 1963. No posto de coronel foi nomeado pelo Interventor Federal Rafael Fernandes para comandar a Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, assumindo em 13 de novembro de1937 e comandando até 3 de julho de 1943. Exerceu também o comando da 10ª Região Militar, com sede em Fortaleza, no período de 9/8/1964 a 15/9/1965 .Foi deputado federal, eleito em 3 de outubro de 1951, pela extinta UDN-União Democrática Nacional. Representante do Exército na Junta Internacional, em Washington-EUA. Nos primeiros dias da revolução de 1964, exerceu, interinamente, a Secretaria de Segurança Nacional e o Comando Militar do Planalto, em Brasília-DF.
O General André Fernandes faleceu no ano de 1975, ficando imortalizado o seu nome em homenagem ao 7º BPM, sediado em sua terra natal, como “BATALHÃO CEL ANDRÉ FERNANDES”, desde 24 de abril de 2001, situado na Avenida Joaquim Torquato, nº 1096, Pau dos Ferros.
52 – CEL ALEXANDRE SIMÕES DOS REIS
3/7/1943 – 12/7/1944
53 – CEL SOLON ANDRADE DE MOURA.
12/7/1944 – 28/6/1945
Foi prefeito do município de Apodi, no período de 6/5/1931 a 26/9/1932
54 – TC ALTAMIRO DA FONSECA BRAGA
20/6/1945 – 9/11/1945
55 – TC SOLON ANDRADE DE ARAÚJO
9/11/1945 – 9/11/1946
56 – CEL ALUÍSIO DE ANDRADE MOURA
29/11/1946 – 27/12/1950
57 – SOLON ANDRADE DE ARAÚJO
27/12/1950 – 30/1/1951
58 – CEL SEVERINO RAUL CALDAS
30/01/1951 – 31/01/1951
59 – CEL LUCIANO VERAS SALDANHA
17/3/1951 – 13/12/1955
CORONEL LUCIANO VERAS SALDANHA, natural de Campo Grande-RN, filho do Coronel Joaquim da Silva Saldanha, natural de Campo Grande-RN, nascido em 11 de dezembro de 1872 e falecido em 14 de junho de 1936; e de Joaquina Veras Saldanha. Comandou a Polícia Militar do Rio Grande do Norte em três períodos: de 17 de março de 1951 a 13 de dezembro de 1955; de 7 de fevereiro de 1956 a 10 de outubro de 1956; e de 01 de fevereiro de 1961 a 27 de outubro de 1963. Seus restos mortais encontram-se sepultados no Cemitério Público Municipal São Sebastião, na cidade de Mossoró.

60 – TC – GLICERIO CÍCERO DE OLIVEIRA
13/12/1955 – 7/2/1956
CORONEL GLICÉRIO CÍCERO DE OLIVEIRA. Pertenceu aos quadros da PMRN e, em 1934 foi um dos deputados estaduais eleitos pelo Partido Poular e nessa qualidade exerceu a função de primeiro secretário da Assembléia Legislativa. Ivanaldo Lopes no seu livro ‘”OFICIAIS DA PM”, nos informa a seu respeito; “O Coronel Glicério de Oliveira, era dotado de boa cultura adquirida pelo hábito de ler, pois não era portador de nenhum curso. (...) Fardava-se impecavelmente, era elegante, calmo, mantendo à aproximação de um conhecido, um riso breve. Muito emotivo, um fato mais grave ou tocante procurava-lhe uns olhos brilhantes, quando a fisionomia entrava em rudez”.
59 – CEL LUCIANO VERAS SALDANHA
7/2/1956 – 10/10/1956
61- CEL PM JOSÉ REINALDO CAVALCANTE
30/11/1956 A 30/01/1961
José Reinaldo Cavalcante que comandou a instituição no período de 30 de novembro de 1956 a 30 de janeiro de 1961, recebendo do coronel Luciano Veras Saldanha, de Campo Grande-RN e passou para o major Ademar Cirilio da Silva. Foi o primeiro coronel da própria corporação a comandar a Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte. Faleceu em Natal no dia 10 de setembro de 1998

62 – MAJ ADEMAR CIRILO DA SILVA
30/1/1961 – 31/1/1961
63 – LUCIANO VERAS SALDANHA
1/2/1963 – 23/6/1964
64 - CORONEL SILVIO FERREIRA DA SILVA
30/10/1963 – 23/6/1964

65 - CEL MILTON FREIRE DE ANDRADE
14/10/1964 A 18/02/1970
Natural de Mossoró-RN, nascido em 5 de janeiro de 1924, filho de Afonso Freire e de Maria Bandeira da Mota Freire Era capitão do Exército Brasileiro quando foi comissionado ao posto de coronel PM para comandar a Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte. Assumiu a PM no dia 15 de outubro de 1964, recebendo do coronel Silvio Ferreira da Silva e comandou até 18 de fevereiro de 1970, quando passou para o coronel Benedito Celso de Camargo Pereira. Foi presidente do Conselho Estadual de Trânsito. Chefiava a 24ª Circunscrição de Recrutamento (24ª CR), do Ministério do Exército, em Natal-RN. É patrono da Academia da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, em Natal, criada pela nº 6.721, de 7 de dezembro de 1994 e instalada em em 20 de dezembro de 1994, que teve como primeiro comandante, o coronel Franklin Firmino da Silva, que comandou até 2 de setembro de 1997, quando passou o cargo para o Tenente coronel Ilo Bezerra Damasceno. O Coronel Milton Freire faleceu no dia 30 de dezembro de 1978.

66 – CEL BENEDITO CELSO DE CAMARGO PEREIRA
18/2/1970 – 30/3/1971
67 – MAJOR DE INF. RONALDO JOSÉ LEITE
30/3/1971 – 30/10/1972
68 – CEL MAURO LUIZ CORREIA GOMES DOS SANTOS
30/10/1972 – 18/2/1975

69 - CEL QEMA EIDER NOGUEIRA MENDES
18/2/1975 – 26/3/1981
CORONEL EILDER, natural de Mossoró-RN, nascido a 24 de agosto de 1925, filho de Humberto de Aragão Mende, este natural de Sobral-CE, nascido a 5 de maio de 1899 e falecido em Mossoró-RN, em 26 de março de 1971, filho de Antonio Enéas Mendes e de Regina Aragão Mendes; e de Odete Nogueira Mendes, esta natural de Mossoró-RN, nascida a 24 de agosto de 1903 e falecida em 29 de novembro de 2005. Oficial do Exército Brasileiro, no ano de 1975, no governo do saudoso Tarcísio Maio foi nomeado para comandar a nossa gloriosa e amada Polícia Militar, tendo assumido em 18 de fevereiro de 1975, recebendo do Coronel Mauro Luiz Correia Gomes dos Santos e comandou até 26 de março de 1981, quando passou o comando para o Coronel QEMA Sosígenes Andrade de Araújo.

70 – CEL QEMA SOSÍGENES ANDRADE DE ARAÚJO
26/3/1981 – 09/2/1983
71– CEL VALDOMIRO FERNANDES DA COSTA
9/2/1983 – 16/3/1987
Natural de Natal, nascido a 20 de novembro de 1935 e faleceu em sua terra natal no dia 5 de junho de 2006. Filho de Pedro Fernandes da Costa e Julieta Fernandes da Costa. Ingressou na PM a 11 de agosto de 1959 e foi transferido para a reserva remunerada em 19 de fevereiro de 1987. Além de comandante geral, também foi Chefe da Casa Militar na segunda administração de José Agripino Maia. Foi o primeiro comandante geral da PMRN, depois de José Reinaldo Cavalcante, oriundo da PM a comandar a corporação, pois antes, os comandantes da Polícia Militar vinha do Exército Brasileiro. O Coronel Valdomiro, no posto de tenente coronel comandou o 2º BPM, sediado na minha querida e amada cidade de Mossoró, no período de 20 de julho de 1975 a 6 de julho de 1979.
72 – CEL PM VIRGÍLIO TAVARES DA SILVA
16/3/1987 – 20/3/1991

CEL VIRGILIO TAVARES DA SILVA, natural de São José de Mipibu-RN, nascido em 3 de maio de 1933, filho de Joaquim Lourenço Tavares e de Francisca Gomes da Silva. Casado com Maria Hélia Moura da Silva, natural de Natal, nascida em 26 de janeiro de 1934, com os seguintes filhos: VALTER MUNIZ TAVARES, VILMA LÚCIA MUNIZ TAVARES, VIRGÍLIO TAVARES DA SILVA JÚNIOR E MARCOS ALEXANDRE MOURA TAVARES. Ingressou na amada Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte no dia 3 de fevereiro de 1953 e em 25 de agosto de 1959 foi declarado aAspirante a Oficial e em 25 de dezembro de 1982 foi promovido ao posto de coronel e no dia 16 de março de 1987 tomou posse como comandante Geral da PMRN, recebendo do também coronel PM – Valdomiro Fernandes da Costa (20/11/1935 – 05/06/2006) e comandou a nossa gloriosa corporação até 20 de março de 1991, passando para o coronel PM LUIZ PEREIRA.


Principais funções:


a) Como Oficial Subalterno e Intermediário: - Cmt da 3ª CPN/2º BPM, sediada em Patu; comandantwe da Companhia de Comando, sediada em Natal, Interventor (PREFEITO) do município de Cerro Cora-RN, Interventor do município de Assu-RN.
b) Como Oficial Superior: - Comandante do 1º BPM, sediado em Natal; comandante do CPC-Comando do Policiamento da Capital; Chefe da 3ª Seção/EM; Diretor da Diretoria de Finanças; Diretor da DAL-Diretoria de Spoio Logístico; Chefe do Estado Maior e Sub Comandante da PMRN e comandante Geral da Polícia Militar no período de 1987 a 1991, na gestão do então governador Geraldo Melo.
O Coronel Virgílio Tavares transferiu-se para a reserva remunerada no dia 11 de março de 1991.
73 -LUIS PEREIRA
20/3/1991 – 3/3/1994
CEL LUIZ PEREIRA, natural de Touros-RN, nascido em 10 de janeiro de 1937. Casado com Nair Leite Ferreira. Ingressou na PMRN no dia 16 de maio de 1962. Foi comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, no período de 20 de março de 1991, recebendo do Coronel PM Virgílio Tavares e comandou até 3 de março de 1994, quando passou o cargo para o Coronel PM Artur Mesquita Neto.
74 – CEL PM ALTAMIRO GALVÃO DE PAIVA
03/3/1994 – 12/12/1995
Natural de Natal, nascido a 8 de abril de 1946, filho de Olavo Xavier de Paiva e de Gloina Galvão de Paiva. Ingressou na PM em 30 de março de 1966. Foi transferido para a reserva remunerada em 7 de dezembro de 1995, conforme ato Governamental publicado no Diário Oficial de 11 de dezembro de 1995.
CHEGAMOS AO INÍCIO DE UM AMANHÃ
“Abril de 1966, adentrava eu à Polícia Militar do Rio Grande do Norte após a frustração de não ter ido à Escola de Aeronáutica. Iniciava uma nova página na minha existência na Escola de Formação de Oficiais da PMRN. Após três anos de curso ingressava no oficialato com os desejos de contribuir com esta Instituição, galgando as promoções subseqüentes até ao posto de Ten Cel. A partir daquele posto comovia-me ver a minha Instituição caminhar lentamente vendo o progresso passar sem a chance de desenvolver. Nascia em mim o desejo de um dia ter em minhas mãos o Comando da Instituição. Olhava para a PMRN e via apenas dois Batalhões, o de Natal e o de Mossoró. Sentia ansiosamente que precisávamos mudar. Chegamos ao posto de Coronel, experimentamos as funções de Comando, preparamo-nos profissionalmente e intelectualmente para o Comando Geral da Instituição. O momento era o mais difícil possível, era abril de 1994 quando lá chegamos, e começamos a mudar, com as mãos prodigiosas de valorosos Oficiais e Praças os quais se comprometeram com a grande odisséia. Um longo trabalho começou a ocorrer, a criação do 5º e 4º Batalhões na capital, o 6º em Caicó, o Centro de Processamento de Dados informatizando a PMRN, a Academia de Polícia Militar, o Colégio Militar (o Centro Educacional Alferes Tiradentes), e Pelotões Comunitários nos bairros e a Operação Ação e Cidadania, nos bairros pobres de Natal, completaram até dezembro de 1995, um ciclo jamais visto na história desta Organização Militar. A mudança de mentalidade foi conseguida, mudamos, uma nova visão de Polícia Cidadã chegou. Hoje somos uma Instituição, voltada para servir o cidadão, e assegurar a paz social. Temos muito que avançar, os caminhos já estão aí. Agradeço a todos os meus Oficias, Praças e Funcionários Civis, o carinho e o afeto que sempre me distinguiram. O agradecimento maior a dois homens que tiveram a confiança de me fazerem Comandante, Governadores Vivaldo Costa e Garibaldi Alves Filho. A minha esposa e filhos a compreensão para os momentos de angústia, e a Deus pelo privilégio de ter construído uma nova e respeitada Polícia Militar. Natal, 12 de dezembro de 1995. Altamiro Galvão de Paiva, Cel PM.”
Despacho: Publique-se e arquive-se.


75– CEL PM FRANKLIN GADELHA FILHO
8/8/1997 – 31/12/1998
Luiz Franklin Gadelha Filho, natural de Nova Cruz-RN, nascido a 26 de novembro de 1949, filho de Luiz Gadelha Assunção e ana Bezerra Gadelha. Ingressou na PM no dia 23 de abril de 1969. Concluiu o CAO-Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais em 1984, na Academia de Polícia Militar da Bahia, matriculado no CAO, como Aluno em 2 de abril de 1984, conforme BG nº 61. Comandou a PM em dois períodos, pela primeira vez, em apenas dois dias, de 12 a 15 de dezembro de 1995 e de 19 de agosto de 1997 a 29 de janeiro de 1999. Coronel Gadelha teve uma formação adequada, aperfeiçoada profissionalmente em todas as etapas de sua carreira e enriquecida culturalmente, de forma persistente e inteligente. Sabem os seus comandados e testemunho eu, agora, que o Cel Gadelha sempre lutou pelo engrandecimento da gloriosa PM, buscando a adequação e melhoria de suas instalações física, ao mesmo tempo em que perseguia o objetivo de oferecer aos seus comandados condições que lhes assegurassem o crescimento da auto-estima e do orgulho profissional, uma das metas do governo Garibaldi Filho, a quem serviu com dedicação e lealdade. Dotado de uma personalidade afável, sem perda da energia inerente ao policial militar, vi também neste oficial, com destaque, os atributos de inteligência, honestidade, senso do dever, equilíbrio emocional, persistência e sacrifício no cumprimento do dever.
DISCURSO DO CEL PM LUIZ FRANKLIN GADELHA FILHO NA PASSAGEM DE COMANDO DA PMRN
DISCURSO PROFERIDO PELO CEL PM LUIZ FRANKLIN GADELHA FILHO NA SOLENIDADE DE PASSAGEM DO COMANDO GERAL AO CEL PM JOSEMAR TAVARES CÂMARA, EM 29JAN99.
“Exm° Sr.Governador do Estado, Dr. Garibaldi Alves Filho, na pessoa de quem cumprimento as demais autoridades, civis, religiosas e militares, aqui presentes ou representadas. Meus Comandados: Começo a minha oração de despedidas e de agradecimentos, repetindo as palavras do Imortal da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, Osvaldo Lamartine de Farias, que em um dos seus belos discursos, refletindo sobre as ações dos grandes personagens públicos, diz : " Cada homem que passa deixa para as gerações vindouras, sementes, mudas ou árvores plantadas do seu trabalho. É a herança que recebemos dos que dobram a curva da estrada." Esta é uma solenidade que confunde alegrias com saudades, vitórias com preocupações, desafios com resultados, sonhos com despedidas. E ela é assim porque além de ser a solenidade de assunção de Comando, também é o momento de minhas despedidas, pois, considerando que a missão está cumprida e diante das circunstâncias, optei por ser transferido para a inatividade, após, completar mais de 31 anos de dedicados serviços à Polícia Militar, esta organização maravilhosa que me acolheu, ainda na juventude e me projetou também como um homem público, que me ensinou valores e moldou o meu caráter. Sob as bênçãos de DEUS, transcorridos apenas um ano e cinco meses do dia em que assumi o Comando, honra-me, transmitir o cargo de Comandante-Geral ao Sr. Cel PM Josemar Tavares Câmara, oficial que em muitos momentos esteve ao lado do Comandante-Geral partilhando de suas ações e decisões e que tenho certeza fará um comando bem mais feliz e tranqüilo do que o meu. Foi um período difícil. Quando já estava desfazendo os meus projetos, disposto a me transferir para a inatividade, fui alçado ao Comando da Corporação, em momento de desafios e de crises para integrando o elevado escalão de Governo, empenhar o meu trabalho e meu nome na busca de soluções dos problemas que afligiam a Corporação e a segurança pública. Assumi, assim, durante um ano e cinco meses, a responsabilidade de superar problemas administrativos, disciplinares e operacionais, o que hoje me leva a dizer, que fiz em minha vida profissional um grande sacrifício pela Polícia Militar e seus integrantes, pelo Povo do Rio Grande do Norte e seu Governo, em detrimento do apoio a minha família e até de outras oportunidades melhores. Embora tenha consciência de que nesse curto período de tempo foi realizado um trabalho de grande envergadura, reconhecido pela sociedade, pelos que fazem a área da Segurança Pública e pela mídia, tenho certeza que diante do quadro de carências, em verdade, do atraso em que a Polícia Militar se encontrava, sou levado a admitir que para nivelar esta Corporação as melhores polícias do País, ainda há um longo caminho a percorrer, que exige permanente apoio do Governo e muita competência. Nenhum outro comandante enfrentou em curto período de tempo, tantos obstáculos, desafios, trabalhos e crises. Posso dizer que meu comando foi caracterizando pela administração de crises. A crise das Polícias Militares, com desdobramentos, políticos e disciplinares que, ameaçava atingir o Rio Grande do Norte, as crises desencadeadas pela questão dos transportes alternativos, as crises no Sistema Prisional da Capital que exigiu inúmeras preocupações, as crises geradas pelo MST, as crises dos saques, fruto do estado de calamidade, decorrente da seca, a crise dos salários dos policiais militares, a crise de insegurança ditada em 1997 por elevada onda de assaltos a bancos, além do Processo Eleitoral de 1998.Em meio a essa conjuntura, impunha-se a minha pessoa a grande responsabilidade de em mares revoltos, manter o barco equilibrado e no rumo certo. Hoje, contemplando o percurso feito, posso com muita honra dizer que trouxe paz a Corporação e também ao Rio Grande do Norte, fazendo com que todas as crises surgidas no período de agosto de 1997 até o presente, fossem bem resolvidas, sem deixar seqüelas e marcas a revelar atuação policial omissa ou precipitada. Contrariando os adeptos da polícia violenta, avessa as questões de cidadania, que tantos erros cometeu em outros momentos, optei pela técnica do Gerenciamento de Crises, que exige especialização e habilidades para superar, com o mínimo de uso da força, os grandes conflitos, levando sempre em consideração as normas sobre direitos humanos. Também inovei sobre o emprego institucional ao introduzir a doutrina de PROTEÇÃO E SOCORRIMENTO PÚBLICOS, para melhor conscientizar os policiais acerca da atuação voltada para atender as generalizadas carências de segurança dos cidadãos e das comunidades. Poucas foram as criticas sobre a atuação policial nos grandes conflitos, pois, o sucesso policial em verdade, não é objeto de grandes comentários. Não é possível esquecer que em agosto de 1997, a Polícia em vários locais do Rio Grande do Norte, já não dispunha de credibilidade. Nas cidades de Alexandria, Apodí, Caraúbas, Mossoró, Campo Grande, Assú, Pau dos Ferros e João Câmara, a população exigia mudanças, pois a Polícia havia se tornado operacionalmente ineficaz. Faltava-lhe: fardamento, recursos para suprimento de fundos das Unidades Operacionais, armamento, munição, equipamentos de proteção e de segurança, viaturas e um déficit de pessoal da ordem de 2.500 policiais militares, instalações físicas adequadas, tudo isso a comprometer o aprestamento, cujo quadro ensejava baixíssima produtividade, com grave prejuízo dos aspectos motivacional e moral. Também, a falta de incentivos e de apoio social aos policiais militares e inúmeras mudanças no ordenamento jurídico das polícias militares, prenunciava um quadro gravíssimo de preocupações. Esse quadro sinalizava uma conjuntura de desencontros, levando a rumos incertos e perigosos. Cordato com o Policiólogo, Cel PMMG Alcino Lagares Cortes, que no seu livro Sociedade Sem Violência, afirma: “Nasce um Estado quando os homens organizam e institucionalizam a segurança da coletividade”., de imediato, refiz meu Plano de Comando, definindo as políticas, diretrizes, metas e objetivos, o que me levou a buscar o apoio da sociedade, através do Pacto Pelo Desenvolvimento e Fórum Empresarial, da Universidade Regional, Correios, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Governo do Estado e Prefeituras. Mesmo sabendo que assumia os destinos da instituição, com déficit orçamentário, que implicava em dívidas junto a CAERN, 12(doze) anos em atraso, COSERN, 03(três) meses, e fornecedores perfazendo um total de cerca 990.188,00 (novecentos e noventa mil, cento e oitenta e oito reais), e que essa realidade representava grandes dificuldades a enfrentar, principalmente, quanto à disponibilidade de recursos para revitalizar as atividades operacionais, não me intimidei, pois a instituição pelo seu caracter de essencialidade, não poderia se render a essa situação, advinda de problemas financeiros verificados em outros momentos. Busquei e encontrei na Secretaria de Segurança a solução para a infra-estrutura operacional, o que ocorreu através do plano de Reequipamento de Material, diretrizes de emprego e outras ações de apoio. Conforme já é do conhecimento do novo Comandante-Geral, a situação financeira da Polícia Militar melhorou. Era preciso gastar menos e fazer mais. Era preciso ser mais que eficiente. Era preciso ser eficaz. Premido por todos os fatores adversos podemos neste momento, comemorar resultados significativos, tais como: a) na área de pessoal: recompletamento de parte do efetivo com 1.000 novos soldados e mais uma turma do Curso de Formação de Oficiais; realização, a título de ascensão profissional, de 120 promoções de oficiais e mais de 500 promoções de praças; reforço de efetivo para as Unidades Operacionais de Mossoró, Caicó, Caraúbas, Pau dos Ferros, Alexandria, Patu, Currais Novos, Assú, Apodí, Goianinha, Parnamirim, Santa Cruz e Natal; modificação na legislação para adequar os casos de promoções por bravura, edição do Manual de Cidadania e Código de Ética, Regimento Interno da Comissão de Promoção de Oficiais b) na área de ensino e instrução: Curso de Formação de Soldados integrado por 98 formandos; Curso de Formação de Sargentos integrado por 99 formandos; Estágio de Habilitação de Cabos; Estágio de Habilitação de Sargentos; Curso de Direitos Humanos e Direito Internacional Humanitário, integrado por oficiais da PMRN, PMCE e PMPB; Curso de Operações Especiais, para formação de 7(sete) Grupos de Operações, destinados ao interior; Curso de Equitação para Cavalaria; Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais integrado por 39 formandos. Curso de Especialização em Segurança Pública e Cidadania, a nível de pós-graduação com 15 integrantes, 2° do gênero no País, c).Área De Apoio Logístico: Projeto Reequipamento: Fornecimento pela SSP, do seguinte material : 32.000 cartuchos, 650 armas modernas (Metralhadoras, Revolveres, Carabinas, Carabina Puma, Fuzis Parafal 5.56), Material de Operações (escudos, coletes a prova de balas, algemas de pulso, capacete antitumulto, escudos de policarbonato), Material de Comunicações (estações fíxas e móveis, baterias, Handie-Talk), 128 viaturas (Volswagem Gol, Buggy Selvagem, Volkswagen Kombis, Micro-ônibus Mercedez Bens, Camioneta Chevrolett Silverado, Blazer, Volkswagen Santana, Veículos Topic, Wolkswagen Parati, Autoplataforma de Salvamentos. Pintura de 230 veículos, adaptados no novo padrão. Através de Parcerias com outras instituições: duas máquinas de recarga de munição, material de comunicação, equipamentos fax, rádios HT SP Motorola, Circuito de vídeo interno Magnvox, linhas telefônicas para Currais Novos, Goianinha, Nova-Cruz, Caraúbas, Assu; Material de Informática: elaboração do Plano de Informatização, com aquisição de 22 computadores, impressoras, No break, Skaneer e Informatização do COPOM, hoje, interligado ao Ministério da Justiça, através do Cinarme, Renavan e Cadastro de Pessoas Procuradas. Viaturas (04 Volkswagen Gol, 02 Ônibus Mercedes-Benz, 02 Motocicleta Honda, 02 Reboques Transanimal. Eqüinos 14 eqüinos. Material Técnico de Ensino ( 01Equipamento de Som, 01 Equipamento TV, Programa Vídeo instrução, distribuído com 14 unidades. Material para Serviço de Inteligência: (02 mini-gravadores; 01 filmadora 02 máquinas fotográficas. Material Médico-Hospitalar: aquisição de aparelho ultrassongráfico para o HCPG .Recuperação de 14 Veículos. Material de Intendência .Projeto Renovação de Uniformes em 1997, foram adquiridos 4.750 uniformes e em 1998 mais 3.150 uniformes; 170 pneus e outros itens. d)Área Organizacional : a Companhia de Policia de Proteção Ambiental e de Apoio ao Turismo, a 4a CPM/2°BPM na cidade de Assu, Companhia de Policia de Procedimentos Especiais para a Segurança da Penitenciária de Alcaçuz e Litoral Sul, 4° Pel da 2a CPM/2BPM, na cidade de Pedro Velho e 3° Pel da 2a CPM/2°BPM em Caraúbas, Grupo de Policia Montada no 2°BPM, sediado em Mossoró e 07(sete) Grupos de Operações nas cidades de Mossoró, Assu, Patu, Pau dos Ferros, Alexandria, Caicó e Nova-Cruz. Instalações de PM Box na Av. Bernardo Vieira, Praça Aristófanes Fernandes e na Orla de Ponta Negra. d)Reformas e adaptação de instalações físicas : foram adquiridas instalações físicas para reinstalação do Pelotão PM na cidade de Caraúbas; reformas e adaptações na sede da 4a CPM/2°BPM em Assu, construção das instalações físicas do Grupo de Polícia Montada em Mossoró, conclusão das reformas nos refeitórios de Oficiais e Sargentos no QCG, reforma nas instalações da Diretoria de Finanças, Diretoria de Ensino e de Pessoal; reformas na Banda de Música; Adaptações de instalações e reformas em dependências da Academia e Corpo de Bombeiros; Pintura de áreas do Hospital Central Pedro Germano Costa, Construção do Auditório Dr. Silvio Pedroza, reformas nas instalações físicas da Banda de Música; Pequenas reformas no Complexo Policial da Zona Norte: Construção de Palanque no Parque hípico do CPN; reserva de material de Material Bélico; Construção Gabinete Cmt do 1ºBPM reformas instalações do 4ºBPM e adaptação de instalações para Assessoria de Informática f)Área De Apoio Social: criação da Comissão de Habitação destinada a elaborar e implantar o Projeto de Habitação; elaboração do Projeto de habitação "Nosso Lar", destinado a construção de 1000 casas para policiais militares; Programa do Policial Padrão, destinado a valorizar os melhores policiais militares. g)Área de Finanças: pagamento de dívidas em atraso, tais como: 12 a CAERN 03(três) meses junto a COSERN e fornecedores. Aumento dos repasses de Suprimento de Fundos para as OPM do interior, que se antes recebiam valores trimestrais ínfimos, passaram com acréscimos, a serem remetidos mensalmente. Para se ter uma idéia, em 1998, foram repassados ao interior, R$ 503.287,24 (Quinhentos e Três mil, Duzentos e Oitenta e Sete reais e Vinte e Quatro Centavos), representando aumento de 30%, em relação ao ano anterior, o que era indispensável para alcançar maior desempenhos e resultados quanto aos índices gerais de segurança. h)Desempenho Operacional: foi bastante ampliado. Foram inúmeras operações de grande vulto, realizadas na Capital e interior, destacando-se: Operação Fronteiras, Operação Verão/97, Operação Carnatal/97, Operação Emergência em quase todo Estado, Operação Eleições/98, Operação Carnatal/98, Operação Natalina. Operação Limpeza em Agosto/97.Edição de novo Plano de Policiamento do Interior do Estado; Revisão do Plano de Policiamento da Capital. I)Aperfeiçoamento Institucional: a)elaboração e edição do Código de Ética da Polícia Militar; b)elaboração e edição do Manual de Cidadania: c)criação da Comissão de Estudos e acompanhamento de ocorrências poli ciais d)criação da Comissão de Controladoria, destinada ao controle administrativo e financeiro; e)elaboração e edição do Regimento Interno da Comissão de Promoção de Oficiais. Com a intensificação do policiamento ostensivo em todo o Estado, registro que a onda de violência, tipificada por assaltos a bancos e homicídios, diminuiu e tão somente como exemplo, registro a diminuição em 79%, no número de assalto a bancos em relação ao período de 1997, que havia crescido 100% em relação a 1996 Muito foi feito, porém muito mais há ainda que ser feito, pois a dívida social do Estado com a segurança pública, considerada um dos direitos consagrados no art.6º da Carta Magna do País, ainda é significativa. Posso afirmar que os investimentos realizados pela Secretaria de Segurança e também pelo Comando Geral, fizeram a Polícia Militar apresentar hoje, um quadro bastante diferente daquele registrado anteriormente. Por essa razão tenho a convicção que será mais fácil ao novo Comandante realizar a administração e o emprego operacional, pois em termos de aprestamento, efetivo, material, armamento, comunicação e informática, a instituição muito evoluiu e modernizou-se. Também outro aspecto a ser considerado é a qualificação de pessoal, que foi insistentemente levada a efeito, através das programações de cursos de âmbito interno tais como o Curso de pós-graduação em Segurança Pública e Cidadania, além dos estágios, treinamentos e cursos em outras Corporações, em que pese a questão motivacional, decorrente de outros fatores. Diante do esforço empreendido, tenho a convicção de que os momentos futuros a serem vivenciados pela Corporação e seu novo Comando, serão melhores. Foram superados problemas logísticos e estratégicos, o que enseja maior desempenho, em que pese, a crucial questão dos claros ainda verificados no efetivo, com solução viável a médio e longo prazos, o que impõe sobrecarga de trabalho, comprometendo as vezes os atendimentos operacionais. Ainda existem dificuldades, que o tempo e as limitadas condições de custeio e investimento não permitiram soluções, tais como recuperação do Quartel da 4ª CIPM em Pau dos Ferros, recuperação do Quartel localizado no distrito de Macauzinho, construção de instalações físicas para o 4º BPM, na Zona Norte da Capital e do 1º BPM, na APM-I. Mas, com certeza, o principal desafio, será o de refazer o ordenamento jurídico da Corporação, seriamente afetado, pelas reformas que atingem direitos, organização básica, remuneração e garantias. Em meio as questões que permeiam as atividades de Comando, ressalto que o Policial é a figura central da polícia. Por seu entusiasmo, noção de responsabilidade, vontade de acertar, vem, superando as dificuldades e credenciando a instituição aos louros do sucesso. É de fato o homem a grande riqueza da Corporação. Percebendo baixos vencimentos e não podendo Ter procura Ser, e se impõe por suas qualidades. Ninguém mais do que eu conhece-os tão profundamente, e por isso os admiro. Agem com firmeza e correção, sem exorbitar o uso da força. Suportam com equilíbrio as críticas mais injustas. Trabalham tendo como motivação o ideal. Realmente, merecem da sociedade, do Estado e de todos os cidadãos respeito e reconhecimento. Posso dizer que para minha pessoa foi uma grande honra comandá-los. Aprendi muito convivendo com eles. Dividí com eles alegrias e sofrimentos. Vitórias e derrotas. Aprendi junto com eles que é uma honra servir e comandar a Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Ao deixar o Comando, tenho a impressão que levo muito mais do que deixo. Levo a experiência de administrar a falta de recursos; internalizei a humildade dos que muito realizam em troca de ingratidões e injustiças. Contagiei-me com a satisfação dos que trabalham pelo dever cumprido, sem outras pretensões. Ao entregar o Comando tenho a consciência de que em nenhum momento, me faltaram coragem e determinação nas horas mais difíceis. Apesar de tudo que se possa dizer e especular, publicamente declaro que foi uma honra ter comandado a Polícia Militar e servido ao Governo do Estado. Ao decidir sobre a minha transferência para a inatividade, levei em consideração a família e a realidade futura. Admito seria impossível a minha permanência no cargo, face as mudanças em andamento, que de certo modo, geram preocupações, sinalizando a imperiosa necessidade do reordenamento jurídico da instituição, com reflexos sobre retribuição e direitos. Todavia, sem falsa modéstia, o Plano de Comando elaborado abrangendo os objetivos, metas, diretrizes e políticas de pessoal, saúde, apoio logístico, finanças, emprego operacional, informações, relações públicas, ensino, instrução e informatização, constitui em verdade, um plano de qualidade total, suficiente para superar os problemas restantes que não puderam ser solucionados no curto espaço de tempo que foi o meu comando. A Polícia Militar essa instituição maravilhosa, de larga gama de atribuições no que se refere à ordem pública, segurança do sistema prisional, defesa civil, defesa social, prevenção e combate a incêndios, segurança patrimonial dos próprios estaduais, segurança dos poderes públicos, e defesa civil, além de intimamente interrelacionada com a própria história do Estado, tudo se pede ou exige, implicando em que as vezes, não disponha das condições para atender com presteza. Para cumprir seus papéis, era preciso o apoio de outras instituições e pessoas, razão pela qual, faço sinceros agradecimentos a todos que confiaram e acreditaram na minha pessoa e na Corporação, especialmente, ao Banco do Brasil, a Empresa Brasileira de Correios, a Caixa Econômica Federal que apoiou o Projeto Nosso Lar destinado a construção e reformas de imóveis, a Universidade Regional, as Prefeituras de Maxaranguape, Nova-Cruz, Assú, Macau, Macaíba, Ceará-Mirim, Pedro Velho, Caraúbas, Pau dos Ferros e Canguaretama, ao Fórum Empresarial, ao Pacto pelo Desenvolvimento, ao SEBRAE, ao SINE, ao Gabinete Militar, aos Comandos Militares da, Marinha, Exército e Aeronáutica, sediados no Estado, a SOAMAR, a Petrobras, Infraero, Secretaria de Tributação, Secretaria de Segurança Pública, Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Estadual, Procuradoria Geral do Estado, ao Poder Judiciário, ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas do Estado, ao Arcebispo Metropolitano de Natal, A Associação Amigos da Polícia Militar que em muito tem valorizado a instituição, a Ordem dos Advogados do Brasil, a Comissão Estadual de Direitos Humanos, aos Comandos das Polícias Militares da Paraíba, Ceará e Pernambuco, a Presidência do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais, A ADESG, a Auditoria Militar, Ministério Público, a Empresa Simas Industrial, a impensa, com quem tive amadurecido e sincero diálogo, aos oficiais, praças e funcionários civis, a Câmara e Prefeitura Municipal de Natal, especialmente a DEUS por tudo que me proporcionou. Enfim, a todos que direta ou indiretamente contribuíram para o sucesso das ações do meu Comando. Sou por dever de gratidão, reconhecido a todos, pois, sem o apoio recebido, muitos dos resultados hoje apresentados, não teriam sido possíveis. Registro de forma particular meu agradecimento ao Exmº Sr. Governador do Estado, ao Exmº Sr. Secretário da Segurança Pública pela confiança na minha pessoa ao nomear-me para o Cargo de Comandante-Geral, e mesmo sendo sabedor do reconhecimento ao meu trabalho, peço desculpas pelas falhas que tenha cometido. Também, agradeço publicamente a minha família que muito contribuiu para o meu sucesso e que também muito se angustiou nos momentos de dificuldades e incompreensões. Desejo ao novo Comandante-Geral, Cel PM Josemar Tavares Câmara, que sob a iluminação divina suas ações sejam as mais acertadas possíveis, que em todos os momentos, possa o sucesso ser a marca das decisões do Comando e que ao lado de seus digníssimos familiares, possa desfrutar de muitas alegrias, de muita paz e saúde. Diante da proximidade de minha transferência para a inatividade, quero me despedir de todos não apenas como Comandante-Geral, mas, também como oficial e declarar de público a minha gratidão à Polícia Militar e aqueles que ao longo do tempo, contribuíram para minhas realizações pessoais, entre outros, os companheiros de turma de oficialato, Comandantes, instrutores e mestres, auxiliares e subordinados. Já se disse que não é o cargo que dignifica o homem, mas, é o homem que dignifica o cargo. Tenho a certeza que ao longo de minha vida profissional, dignifiquei os cargos que exerci, especialmente o de Comandante-Geral, que em verdade, tornou-se acessível e valorizado pela sociedade. Busquei o melhor relacionamento junto a administração pública e outras instituições, o que gerou reconhecimentos públicos, como a concessão dos títulos de cidadania conferidos ao Comandante-Geral pelas Câmaras Municipais de Natal, Macaíba, Pau dos Ferros, Assú e Mossoró, concessão de honrarias militares, concessão da Comenda Djalma Marinho pela Câmara Municipal de Nova-Cruz, Destaque de Personalidade do ano, pelo Trairí Club, Diploma de Honra ao Mérito Comunitário, concedido por Comissão de Eventos Especiais, integrada por e líderes comunitários além das homenagens de outras instituições como Academia de Letras, Instituto Histórico e Geográfico e Maçonaria. Do Livro Eclesiastes, emana esta grande lição de vida, como dádiva dos céus.” Há tempo de nascer e tempo de morrer; Há tempo de plantar e tempo de colher; Há tempo de calar e tempo de falar; Há tempo de guerra e tempo de paz; Há tempo de chorar e tempo de alegrar-se.” As horas voam e os anos correm céleres, implacavelmente. Fica a história, como sendo, no dizer de Cícero, a luz dos tempos. Ela e somente ela julgará com acerto os fatos que caracterizaram a minha trajetória de vida profissional, as ações do meu Comando e o trabalho realizado. Este, portanto, é o tempo de colher e de alegrar-se, pois, dei o máximo de minha pessoa para engrandecer essa instituição, o Rio Grande do Norte e o seu Governo. Por último, dirijo-me a todos os Policiais Militares para dizer-lhes do meu reconhecimento pelo trabalho que realizam, e que mesmo sujeito a incompreensões, injustiças e até traições, sejam leais ao novo Comandante, ajudando-o de forma uníssona a superar as dificuldades. Preservem a disciplina que é a arma da harmonia entre os que fazem a instituição. Esmorecem-se na busca dos valores éticos e morais, mesmo que as adversidades sejam aflitivas. Conservem a fé na missão institucional. Insistam no aprimoramento profissional, de forma a corresponder aos anseios da comunidade por uma polícia digna e cidadã. Façam o impossível para amar, respeitar e preservar a instituição que vos lego. Finalmente, posso dizer como apóstolo Paulo: Combati o bom combate; completei minha carreira; mantive a fé. Fé em Deus que nos momentos de solidão e adversidades, me concedeu forças, acima de minhas possibilidades, para sendo humilde, não ser omisso, para sendo Comandante, agir com correção e firmeza, legando pelo exemplo e ações a motivação necessária ao cumprimento das missões. A todos o meu muito obrigado. Natal, 29 de Janeiro de 1999. LUIZ FRANKLIN GADELHA FILHO, Cel PM.”
Portaria nº 012/2000-DP, de 17 de janeiro de 2000).

76 – CEL PM ARTUR MESQUITA NETO
15/12/1995 – 8/8/1997
Ingressou na gloriosa e amada Polícia Militar do Rio Grande do Norte no dia 21 de julho de 1970.
78 – CEL PM JOSÉ TAVARES CÂMARA
31/12/1998 – 8/4/2000
DISCURSOS DO COMANDANTE GERAL DA PMRN
I - 16 DE DEZEMBRO DE 1999 – DIA DO POLICIAL INATIVO
minha senhoras, meus senhores,
Queremos manifestar neste agradável e salutar reencontro, nossa imensa alegria de estarmos aqui a frente do Comando da Polícia Militar, que sempre foi, é e sempre será, a nossa segunda casa e a nossa segunda família.
No dia 3 de maio de 1990, o então Governador do Estado, Dr Geraldo José de Melo, aprovou o Decreto estadual nº 10.661, instituindo o dia do policial militar inativo.
Para alguns, tal iniciativa constitui apenas mais uma publicação no Diário Oficial do Estado, mas para outros, principalmente para nós que aqui estamos, significa muito mais.
Significa, antes de mais nada, um salutar reencontro entre amigos, irmãos e nossas dignas famílias.
Significa uma oportunidade para troca de considerações, opiniões e também, preocupações, e é exatamente nesse ponto que pretendemos fazer algumas considerações.
A condição de policial militar da reserva é uma realidade para todos nós da ativa, que num amanhã bem próximo, estaremos reforçando esse grupo privilegiado.
Pode até ser que alguns perguntem: privilegiado em quê ? e eu respondo. Privilegiado por termos conseguido cumprir com nossa missão, por termos saúde, por termos uma família que nos apoia em todos os momentos, por termos tido a honra de participar da história da polícia militar, enfim, por sermos amigos.
Dificuldades materiais, decepções, injustiças, entre outros obstáculos, fazem parte da história das nossas vidas, mas constituem também, a prova de que sempre tivemos a capacidade de superá-los.
Meus amigos,
Nesta oportunidade, queremos externar mais uma preocupação, que é aquela voltada para a ausência de diálogo, de participação e de integração entre nós.

Os senhores fazem parte da nossa história, do nosso orgulho, dos nossos brios enquanto verdadeiros representantes da nossa gloriosa polícia militar.
A experiência e os vastos conhecimentos adquiridos durante os mais de trinta anos servindo a sociedade, precisam ser aproveitados e é exatamente essa preocupação que gostariamos de acabar.
Para tanto, nosso comando está propondo que os senhores criem um grupo de estudos, para que trimestralmente possamos nos reunir aqui em nosso clube, discutir nossos problemas, apresentar sugestões, enfim, dar continuidade a participação efetiva que os senhores sempre tiveram na corporação e tenham a certeza de que todo o apoio do nosso comando será ofertado a esta iniciativa.
Esta interação é de suma importância, pois será através dela que moldaremos o alicerce daqueles que ingressam na inatividade, pois iremos descobrir que o simples fato de deixarmos de vestir a farda, não significa que tenhamos deixado de participar das decisões da instituição.
Este sonho poderá ser realizado, não para aqueles que preferiram viver criticando ao invés de participar, para esses, tais sonhos tornam-se utópicos, mas para nós, está presente, pois depende somente da conjugação dos nossos esforços, do nosso trabalho, da nossa probidade, do nosso espírito público e da nossa devoção a nossa sagrada missão, afinal, a polícia militar é o que nós somos e será o que nós formos.
Este o nosso destino; esta a nossa história, a história da liberdade, a história do verdadeiro policial militar.
Muito obrigado e que as bênçãos das festividades natalinas encham o nosso espírito, nosso lar e nossa corporação.
Josemar Tavares Câmara, Cel PM
Comandante Geral

79 CEL PM MANOEL MARQUES DE MELO
8/4/2000 – 10/4/2000
Cel PM Manoel Marques de Melo: matrícula funcional nº 017.385-1, natural de Maranguape-PB, nascido em 11 de novembro de 1950, filho de Francisco Moreira da Silva e de Virginia Marques de Melo, ingressou na Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, no dia 13 de abril de 1972. oficial voluntarioso, dedicado, responsável, disciplinado e disciplinador, possuidor de virtudes e qualidades morais, que lhe dão um perfil de competência e probidade. Ajustado socialmente, é um ótimo chefe de família, assim reconhecido por amigos, esposa e filhos. Com larga experiência na área de administração financeira, demonstrou dedicação e responsabilidade, procurando dar cumprimento as ordens e decisões do Comando à frente da Diretoria de Finanças. A sua ação séria e dinâmica se fez sentir na correta aplicação dos recursos financeiros, zelando para que em tempo ágil fossem atendidas as necessidades das unidades operacionais. No exercício do cargo de Subcomandante Geral e Chefe do Estado Maior Geral, não mediu esforços para cumprir com eficácia suas atribuições. Com perfil adequado para o cargo, exercitou a metodologia de planificação e processo decisório.
Após 30 anos de profícuo trabalho, entrega o cargo, num rotineiro e salutar ato de renovação ao novo subcomandante. Nesta ocasião solene cabe-me, como Comandante Geral, tornar público a minha satisfação e o meu reconhecimento por ter contado com a cooperação valorosa, constante e leal desse grande amigo nas ações comuns desenvolvidas em prol da maior tranqüilidade, harmonia e segurança do povo norte-rio-grandense, bem como agradecer a prestimosa colaboração quando convocado a tomar comigo decisões que visavam o bem estar da Corporação. Não foi por acaso que o sucesso predominou em sua trajetória, foi fruto de uma formação adequada, aperfeiçoada profissionalmente em todas as etapas de sua carreira e enriquecida culturalmente de forma persistente e inteligente. Sabem os seus comandados e eu testemunho agora, que o Cel Marques sempre lutou pelo engrandecimento da gloriosa e secular PM, sobretudo na área financeira, buscando a adequação e melhoria dos vencimentos da tropa, ao mesmo tempo em que perseguia o objetivo de oferecer aos seus comandados condições que lhes assegurassem o crescimento da auto-estima e do orgulho profissional. Dotado de uma personalidade afável, sem perda da energia inerente ao policial militar, vi também neste oficial, com destaque, os atributos de inteligência, honestidade, senso do dever, equilíbrio emocional, persistência e sacrifício no cumprimento do dever. Ao elogiá-lo, quero desejar os melhores votos de que seja feliz nas novas atividades que for desempenhar na vida civil, bem como possa usufruir dos melhores momentos que a vida lhes oferece junto aos seus entes queridos. Foi transferido para a reserva remunerada no dia 19 de abril de 2001.
80 - Cel PM Amaury Oliveira de Queiros – 10/04/2000 - 10/08/2001
Cel PM Amaury Oliveira de Queiroz,,filho de Amaury Damião de Queiroz e de Helena Oliveira de Queiroz. Ingressou na PM no dia 6 de BRIL DE 1976. Oriundo do exercito BrASILEIRO ONDE FOI OFICIAL r/2. Concluiu o CAO em 23 de outubro de 1989. Foi formado na Apm Edgar Faço, no Estado do Ceará,

81 – CEL PM SEVERINO GOMES DOS REIS NETO
10/8/2001 – 3/1/2003
Coronel PM SEVERINO GOMES DOS REIS NETO , natural de Surubim-PE, nascido a 28 de fevereiro de 1951, filho de Pedro Gomes dos Reis e de Maria Angélica dos Reis. Oficial da Polícia Militar de Pernambuco, desde 1971 em 11 de novembro de 1976 foi transferido para a do Rio Grande do Norte, na condição de oficial AR-2: nomeado comandante do Comando de Policiamento da Capital (CPC), exerceu, no período de 03 de fevereiro de 1999 a 03 de abril de 2001, com entusiasmo, vibração, autoridade, lealdade e desenvoltura a missão que lhe fora confiada. Seu preparo técnico-profissional o conduziu a uma gestão eficiente e eficaz daquele grande comando. Caracterizado pelo planejamento, direção e execução de atividades operacionais envolvendo as diversas unidades sob seu comando, seu trabalho, desenvolvido de forma dedicada, inteligente e dinâmica, fruto do caráter e do senso de responsabilidade de que é possuidor, contribuiu sobremaneira para a elevação do grau de segurança e bem-estar da sociedade natalense. Oficial disciplinado e disciplinador, busca sempre, com seu exemplo de ilibadas condutas pessoal e profissional, engrandecer o nome da instituição a que serve, ainda que para tal lhe seja exigido o sacrifício de horas de lazer e de convívio familiar. Pela sua iniciativa, criatividade, espírito de cooperação e lealdade, o coronel PM REIS foi, à frente do CPC, um valioso auxiliar deste comando, mostrando-se sempre dedicado ao fiel cumprimento de suas missões. Reunindo, portanto, atributos morais, éticos e profissionais que o credenciam à seletiva ascensão funcional, assumiu as funções de Subcomandante Geral e Chefe do Estado Maior desta corporação, um novo desafio que lhe é apresentado, ocasião em que o exorto a agir de maneira consciente, isenta e responsável com que sempre se apresentou diante de seus superiores, pares e subordinados. Ao nobre companheiro, meus agradecimentos pela colaboração prestada e sinceros votos de sucesso e felicidades pessoais e profissionais em sua nova função.
82 – CEL BALBINO RODRIGUES
3/10/2003 – 4/3/2005
Natural de Canguaretama-RN, nascido a 28 de março de 1955, filho de Severino Balbino Rodrigues e Neusa Targino Alves. Ingressou na PM no dia 11 de março de 1976, na condição de aluno a oficial.




83 – CEL PM MARCOS RODRIGUES
TOMOU POSSE EM: 10/3/2005
CEL PM MARCOS RODRIGUES PINHEIRO, natural de Natal-RN, nascido em 12 de janeiro de 1958, filhoi de Geraldo Hermínio Pinheiro e de Matercia Rodrigues Pinheiro. Ingressoau na Polícia Militar em 1º de março de 1978, na condição de aliuno-a-oficial.

CURIOSIDADES

E m meio à legião ilustre de comandantes, há algumas curiosidades que merecem destaque. A PRINCIPAL É O TEMPO DE COMANDO DO TENENTE Fóscio Joaquim do Rego Barros, que foi de 10 de dezembro de 1861 a 29 de abril de 1885, ou seja, 24 anos, 7 meses e 14 dias. Arrebatou, assim, o primeiro lugar; o segundo lugar coube ao tenente coronel Manoel Lins Caldas Sobrinho, que envelheceu comandando o Batalhão de segurança, pos esteve na espinhosa, mas honrosa comissão, durante 19 anos e 8 meses.
Em 3º lugar, vem o tenente coronel Joaquim Anselmo Pinheiro Filho (o velho Quincó), comandante 14 anos. Quer dizer que dos 36 anos de soldado, 28 ele os passou do Palácio do Governo (ajudante-de-ordens) para o quartel da Rua Presidente Passos. O capitão Matias Carlos também foi comandante por 12 anos.
Em compensação há os que passaram um dia na chefia do comando da Polícia Militar, em virtude de substituição legal. Foram eles o tenente Francisco Barbosa da Silva, o capitão José Nicácio Sobrinho. Com apenas dois dias tivemos apenas o coronel PM Manoel Marques de Melo, que comandou a gloriosa e amada corporação por apenas dois dias, ou seja, de 8 a 9 de abril de 2000, recebendo do Cel PM Josemar Tavares e passou para também o Cel PM Amaury Oliveira de Queiroz. O coronel Franklin Gadelha Filho, comandou a corporação, em sua primeira experiência, por apenas 3 dias, ou seja, de 12 a 15 de dezembro de 1998, recebendo o comando do Coronel PM Altamiro Galvão e passando para o Coronel PM Artur Mesquita Neto.
A maior parte dos comandantes da PMRM veio do Exército Brasileiro, por deliberação espontânea do Chefe do Executivo. Outros, por imperativo legal, que determina deverem ser as Polícias Militares comandadas por oficial do Exército, comissionado no posto de coronel. Mas, os subcomandantes eram e são oficiais da própria corporação. O primeiro comandante oriundo da Polícia Militar foi o coronel PM José Reinaldo Cavalcante que comandou a instituição no período de 30 de novembro de 1956 a 30 de janeiro de 1961, recebendo do coronel Luciano Veras Saldanha, de Campo Grande-RN e passou para o major Ademar Cirilio da Silva.
Porém, desde 9 de fevereiro de 1983, na primeira gestão do então governador José Agripino Maia, os comandantes da PM passou a ser exercida por oficiais das fileiras da própria corporação. O nosso atual comandante é o Coronel PM Marcos Rodrigues que tomou posse no dia 10 de março de 2005, nomeado pela governadora Vilma de Faria, estando no comando por um período de quase 3 anos.

Quem sou eu

Minha foto
SUBTENENTE PM DA RESERVA REMUNERADA DA GLORIOSA E AMADA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. PASSEI POR TODAS AS GRADUAÇÕES DA PM, DESDE SOLDADO ATÉ SUBTENENTE. DURANTE MEUS 30 ANOS DE ESTADO EFETIVO TRABALHEI EM 18 CIDADES, EXERCI AS FUNÇÕES DE COMANDANTE DE DESTACAMENTO, COMANDANTE DE PELOTÃO, TESOUREIRO, DELEGADO DE POLÍCIA NOS MUNICÍPIOS DE APODI, DR. SEVERIANO, FELIPE GUERRA, ITAÚ, RODOLFO FERNANDES, GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO, TENENTE ANANIAS, MARCELINO VIEIRA E SEVERIANO MELO.NOS DESTACAMENTOS, PELOTÕES E COMPANHIAS SEMPRE EXERCI A FUNÇÃO NA BOROCRACIA, DAÍ APRENDI A ELABORAR TODOS OS TIPOS DE DOCUMENTOS POLICIAIS MILITARES; COMO DELEGADO DE POLÍCIA E ESCRIVÃO DE POLÍCIA INSTAUREI MAIS DE 300 INQUÉRITOS POLICIAIS, ALÉM DE TER SIDO ESCRIVÃO EM VÁRIOS INQUÉRITOS POLICIAIS MILITARES, INQUÉRITOS TÉCNICOS E SINDICÂNCIA, ASSIM SENDO, APRENDI A INSTAURAR QUAISQUER PROCEDIMENTOS INVESTIGATIVOS POLICIAIS MILITARES. PORTANTO, NA MEDIADA DO POSSIVEL VOU LEVAR MEU CONHECIMENTO ATÉ VOCÊ, ATUAIS E FUTUROS POLICIAIS MILITARES, AGENTES DE POLÍCIA, ESCRIVÃO DE POLÍCIA E BACHAREIS. CONFIRA...

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